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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ações simples poderiam impedir 97% dos ataques virtuais, diz especialista

Mudanças básicas, como a simples troca de senhas consideradas fracas, poderiam impedir 97% dos ataques virtuais. A afirmação é do vice-presidente sênior de segurança da informação da Symantec, Art Gilliland. Durante o Symantec Vision 2012, conferência mundial sobre tendências da empresa de segurança, ele criticou da falta dessas práticas realizadas com os funcionários.
Segundo ele, as equipes de TI estão acostumadas a lidar com linguagens técnicas e explicativas sobre os procedimentos de segurança, mas os líderes não as compreendem. Assim, não conseguem passar para a companhia os procedimentos de segurança de praxe.
“São medidas simples como, por exemplo, advertir constantemente empregados a não publicarem detalhes de suas vidas em redes sociais, pois elas serão utilizadas para a criação de ameaças direcionadas“, explicou Gilliland. De acordo com o executivo, atualmente a maioria dos ataques é feita a indivíduos com base em seu comportamento e experiência de uso da internet, pois é eficiente a induzir as pessoas ao erro.
Com a articulação e organização dos grupos de cibercriminosos os riscos aumentam consideravelmente. Gilliland conta que hoje existem estruturas complexas de organizações hacktivistas, na qual algumas pessoas chegam até a trabalhar exclusivamente na elaboração de perfis de pessoas para ataques. Elas coletam informações na rede de um cidadão comum no Facebook, fóruns, blogs, além de monitorar seu perfil de uso da tecnologia. Assim, um completo dossiê é vendido para hackers com interesse nesses ataques. "Os preços variam de US$ 40 a US$ 400, pois a partir dessa brecha é possível acessar um sistema corporativo. É um mercado que gerou US$ 100 bilhões em receita no ano passado", ressalta.

Fonte: www.tiinside.com.br

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