Mudanças
básicas, como a simples troca de senhas consideradas fracas, poderiam impedir
97% dos ataques virtuais. A afirmação é do vice-presidente sênior de segurança
da informação da Symantec, Art Gilliland. Durante o Symantec Vision 2012,
conferência mundial sobre tendências da empresa de segurança, ele criticou da
falta dessas práticas realizadas com os funcionários.
Segundo ele,
as equipes de TI estão acostumadas a lidar com linguagens técnicas e
explicativas sobre os procedimentos de segurança, mas os líderes não as
compreendem. Assim, não conseguem passar para a companhia os procedimentos de
segurança de praxe.
“São medidas
simples como, por exemplo, advertir constantemente empregados a não publicarem
detalhes de suas vidas em redes sociais, pois elas serão utilizadas para a
criação de ameaças direcionadas“, explicou Gilliland. De acordo com o
executivo, atualmente a maioria dos ataques é feita a indivíduos com base em
seu comportamento e experiência de uso da internet, pois é eficiente a induzir
as pessoas ao erro.
Com a articulação
e organização dos grupos de cibercriminosos os riscos aumentam
consideravelmente. Gilliland conta que hoje existem estruturas complexas de
organizações hacktivistas, na qual algumas pessoas chegam até a trabalhar
exclusivamente na elaboração de perfis de pessoas para ataques. Elas coletam
informações na rede de um cidadão comum no Facebook, fóruns, blogs, além de
monitorar seu perfil de uso da tecnologia. Assim, um completo dossiê é vendido
para hackers com interesse nesses ataques. "Os preços variam de US$ 40 a
US$ 400, pois a partir dessa brecha é possível acessar um sistema corporativo.
É um mercado que gerou US$ 100 bilhões em receita no ano passado",
ressalta.
Fonte:
www.tiinside.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário